A Operação Hagnos, realizada em novembro pelas forças de segurança pública do Tocantins, teve como principal objetivo combater crimes de violência contra crianças e adolescentes. O resultado da operação foi positivo, com a prisão de 35 agressores, o registro de 235 Boletins de Ocorrência, mais de 5,6 mil atividades preventivas, 91 novos inquéritos instaurados e 190 inquéritos concluídos com a autoria identificada.
O balanço, divulgado nesta terça-feira, 3, pelo Sistema Integrado de Operações (SIOP), foi considerado satisfatório. O delegado Anderson Casé, diretor do SIOP, destacou a importância do trabalho das forças de segurança para garantir um ambiente seguro e protegido para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Ele também ressaltou a relevância da conscientização social, especialmente entre os adolescentes, sobre os riscos de abuso, exploração e violência, além da necessidade de identificar e denunciar essas situações.
A operação mobilizou 519 policiais, 175 viaturas e contou com o apoio de 18 profissionais de órgãos parceiros. Durante a ação, foram realizadas 1.002 diligências, incluindo resgates, atendimentos a vítimas, medidas protetivas e investigação de denúncias. As atividades preventivas, como palestras e campanhas educativas, alcançaram 15.615 pessoas e abordaram temas como bullying, cyberbullying, superexposição e hipersexualização nas redes sociais.
Ao todo, foram instaurados 91 inquéritos policiais e 190 inquéritos foram concluídos com a autoria identificada. Para o secretário de Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, a operação foi um sucesso, com as forças de segurança cumprindo seu papel de orientar a população sobre como identificar e denunciar crimes contra crianças e adolescentes.
A Operação Hagnos, realizada de 1º a 29 de novembro, foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ/SSP) e contou com a participação da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO), Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros, Guarda Metropolitana, Polícia Rodoviária Federal e Conselho Tutelar.
O combate à violência contra crianças e adolescentes é uma responsabilidade coletiva. Denúncias de casos de abuso ou violência podem ser feitas pelo Disque 100, pelo canal Ouvidoria da Mulher (180), presencialmente em uma delegacia ou por meio da Delegacia Virtual.
Foto: Divulgação SSP-TO