O tratamento seguiu todos os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde, com envio de medicação especializada para o HRG. A equipe médica do hospital recebeu apoio do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Atlanta, nos Estados Unidos. A SES, em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), iniciou investigações sobre a origem do caso, tanto na vertente humana quanto animal. Após a confirmação da infecção, o governo estadual reforçou a vacinação na região.
A raiva é uma infecção viral transmitida pela saliva de animais infectados, como morcegos, cães e gatos. A principal forma de prevenção é a vacinação tanto de seres humanos quanto de animais. O Ministério da Saúde orienta a imunização anual de cães e gatos, o que ajuda a evitar a propagação da doença.
Os sintomas da raiva podem demorar a aparecer, com um período de incubação de até 45 dias, podendo variar conforme fatores como a profundidade da mordida. Os primeiros sinais incluem mal-estar, febre baixa, perda de apetite, dor de cabeça, náuseas e irritabilidade. Nos estágios mais graves, podem surgir delírios, espasmos musculares e convulsões, com risco de morte em até uma semana após o início dos sintomas. A raiva é quase sempre fatal quando não tratada adequadamente.