O Governo do Tocantins, por meio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), executa até este domingo, 10, a Operação Piracema 2024/2025 na região norte do estado. Iniciada na quarta-feira, 6, a operação inclui blitze educativas, distribuição de material informativo e ações de fiscalização repressiva para combater atividades ilegais. A fiscalização ocorre em áreas aquáticas, terrestres e também nos comércios de pescado e feiras livres.
Na quinta-feira, 7, uma blitz educativa foi realizada em Araguatins, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância do período de defeso e proteger as espécies que estão se reproduzindo. A operação também passou por Araguaína e seguirá nos próximos dias na região do Bico do Papagaio, abrangendo os municípios de Sampaio, Praia Norte, São Sebastião e Esperantina. A fiscalização aquática ocorrerá nos rios Tocantins e Araguaia.
Cândido José dos Santos Neto, gerente de fiscalização do Naturatins, destacou que a fiscalização será intensificada em todo o estado durante o período de reprodução dos peixes. Ele também mencionou que novas estratégias, como o uso de drones de longo alcance, serão empregadas para otimizar a fiscalização em áreas de difícil acesso. “A Operação Piracema é crucial para a proteção das espécies em fase de reprodução. Com o apoio da tecnologia, como drones equipados com sensores de temperatura e visão noturna, conseguimos atuar de maneira mais eficiente para coibir atividades ilegais e proteger nossos recursos pesqueiros", afirmou.
Parcerias
A operação conta com a parceria do Grupamento Aéreo da Polícia Militar do Tocantins (Graer), que utiliza drones para monitorar grandes áreas, tanto durante o dia quanto à noite. A tecnologia permite cobrir até 10 km de distância e identificar atividades ilegais com maior rapidez. "Os drones são fundamentais para monitorar regiões de difícil acesso e melhorar a fiscalização, garantindo a proteção das espécies e o sucesso da operação", disse o sargento do Graer, Alessyo Santos.
Além do Graer, a ação conta com a colaboração de várias instituições, como o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), a Guarda Metropolitana de Palmas Ambiental (GMP Ambiental), o Batalhão de Polícia Militar Rodoviário e Divisas (BPMRED), a Marinha do Brasil, a Polícia Rodoviária Federal, o Ibama, a Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas (FMA) e a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Conflitos Agrários (Demag).
Foto: Andréa Marques/Governo do Tocantins